Sem pretensões comerciais, sua cachaça logo chamou atenção dos vizinhos. O sabor, a força e o cuidado artesanal despertaram curiosidade, depois admiração e, por fim, respeito. Foi assim, de forma orgânica, que nasceu o que hoje é uma tradição de família.
Zé Gordo não fazia apenas cachaça — ele criava momentos, aquecia conversas, embalava histórias. Era um homem de fala mansa e riso fácil, que acreditava que o melhor da vida está nas coisas simples: na terra molhada, no cheiro da cana cortada, no gole compartilhado com quem se gosta.
Seu legado permanece vivo em cada garrafa, em cada visita à destilaria e em cada nova receita inspirada pela sua dedicação. Zé nos ensinou que fazer cachaça é mais do que um trabalho: é um ato de amor à terra, à memória e às pessoas.